A primeira vez que tive contacto com a escrita de Agualusa foi quando li a sua narrativa epistolar Nação Crioula. Engraçado, porque quando classifico documentos, muitas vezes leio apenas o fundamental para os ordenar nas estantes (quando é literatura, pois não tenho que os indexar). Fico atenta ao género literário, e quando o autor/escritor é desconhecido faço sempre uma pesquisa biográfica, tal como aconteceu a primeira vez que li o nome de José Eduardo Agualusa.
A escrita de Agualusa é clara e franca, é por isso que gosto dos seus livros. Nação Crioula, remeteu-me uma vez mais, para os meus interesses, porque quando ando embrenhada nalgum assunto, este aparece-me espelhado nas mais variadas situações ao longo do período exploratório. Nessa altura, andava a ler a correspondência do Capitão João Sarmento Pimentel e achei piada à coincidência.
A escravatura que o escritor aborda, não me provocou aquela indignação que geralmente me vem das entranhas, porque foi passada para a narrativa com a naturalidade de quem tem conhecimento da realidade, e que já a quietou na história do seu interior, como algo que acontece nos manuais escolares, tornando tudo muito mais longínquo.
Depois, vem a descrição daquele povo que é também o escritor, a beleza do ser humano transmitida através da sua cultura, um grito de desespero, uma paixão forte e um acto de um homem corajoso.
Esta semana, o nome de Agualusa, tem vindo a aparecer em vários sítios e foi por isso que resolvi falar deste livro, porque me veio novamente à memória, o escritor e o livro. Primeiro a entrevista na Ler, o pedido de licença de Francisco José Viegas para o sucedido, como quem diz: - Eu avisei por isso escusam de criticar!- justificando-se por entrevistar um colaborador da revista. Depois na blogosfera, uma admiradora dos atributos físicos do escritor, que cultiva aquele ar de Dom Quixote (mas um bocadinho a fingir), e até aposto, que se fosse mulher ia ser difícil gerir estes dois atributos.
Boas Leituras
A escrita de Agualusa é clara e franca, é por isso que gosto dos seus livros. Nação Crioula, remeteu-me uma vez mais, para os meus interesses, porque quando ando embrenhada nalgum assunto, este aparece-me espelhado nas mais variadas situações ao longo do período exploratório. Nessa altura, andava a ler a correspondência do Capitão João Sarmento Pimentel e achei piada à coincidência.
A escravatura que o escritor aborda, não me provocou aquela indignação que geralmente me vem das entranhas, porque foi passada para a narrativa com a naturalidade de quem tem conhecimento da realidade, e que já a quietou na história do seu interior, como algo que acontece nos manuais escolares, tornando tudo muito mais longínquo.
Depois, vem a descrição daquele povo que é também o escritor, a beleza do ser humano transmitida através da sua cultura, um grito de desespero, uma paixão forte e um acto de um homem corajoso.
Esta semana, o nome de Agualusa, tem vindo a aparecer em vários sítios e foi por isso que resolvi falar deste livro, porque me veio novamente à memória, o escritor e o livro. Primeiro a entrevista na Ler, o pedido de licença de Francisco José Viegas para o sucedido, como quem diz: - Eu avisei por isso escusam de criticar!- justificando-se por entrevistar um colaborador da revista. Depois na blogosfera, uma admiradora dos atributos físicos do escritor, que cultiva aquele ar de Dom Quixote (mas um bocadinho a fingir), e até aposto, que se fosse mulher ia ser difícil gerir estes dois atributos.
Boas Leituras