quarta-feira, 29 de abril de 2009
A Académica de Nuno Canavez
Temos sorte de poder ter ao nosso alcance, as Bibliografias sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, que Nuno Canavez vai construindo com mestria, carinho e generosidade com que trata e descreve a sua Terra, dando à biblioteca de Mirandela milhares de livros, fazendo-o com um sentido de devoção que caracteriza todas as sua atitudes.
Para este Senhor fica aqui uma mensagem especial: "Palavras sábias que nos salvam de toda a tristeza: Herdar a grandeza de alma, a coragem, o sentido estético, a elevação moral e intelectual de alguém que amamos e nos amou, é sermos herdeiros da maior herança que se pode dar e receber". (Nabokov)
terça-feira, 28 de abril de 2009
As Memórias do Capitão
João Sarmento Pimentel(1888-1987) escreveu um livro de memórias notável.
Homem aguerrido, lutou até ao fim da sua longa vida, pelos ideais a que sempre se manteve fiel.
Este livro é um retrato da sua personalidade, da sua época, da sua infância, adolescência e idade adulta. Enfrentou desde cedo, a hipocrisia social de uma sociedade monárquica, que tentou combater. Mais tarde, depois da implantação da republica, veio a desilusão, o Estado Novo e o seu exílio prolongado no Brasil. Neste país irmão, nunca deixou de estar comprometido com a sua pátria, mantendo sempre uma profícua correspondência com muitos intelectuais da sua época. No seu livro de memórias, pode compreender-se o porquê desta rectidão de carácter que o Capitão João Sarmento Pimentel fez questão de descrever prestando assim uma homenagem a sua mãe «...foi a bondade, o carinho, a energia, as altas virtudes morais daquela santa Mãe portuguesa, que deram firmeza de carácter, e verdadeira noção de honradez, aos três moços seus filhos. Eles foram homens do seu tempo e, como seus maiores amantes e defensores da liberdade, correram o mundo e lutaram pela sua vida e na defesa da Pátria.» A mãe de Sarmento Pimentel, não apoiava os ideais republicanos de seu filho, mas deixou-o prosseguir a sua caminhada...
Homem aguerrido, lutou até ao fim da sua longa vida, pelos ideais a que sempre se manteve fiel.
Este livro é um retrato da sua personalidade, da sua época, da sua infância, adolescência e idade adulta. Enfrentou desde cedo, a hipocrisia social de uma sociedade monárquica, que tentou combater. Mais tarde, depois da implantação da republica, veio a desilusão, o Estado Novo e o seu exílio prolongado no Brasil. Neste país irmão, nunca deixou de estar comprometido com a sua pátria, mantendo sempre uma profícua correspondência com muitos intelectuais da sua época. No seu livro de memórias, pode compreender-se o porquê desta rectidão de carácter que o Capitão João Sarmento Pimentel fez questão de descrever prestando assim uma homenagem a sua mãe «...foi a bondade, o carinho, a energia, as altas virtudes morais daquela santa Mãe portuguesa, que deram firmeza de carácter, e verdadeira noção de honradez, aos três moços seus filhos. Eles foram homens do seu tempo e, como seus maiores amantes e defensores da liberdade, correram o mundo e lutaram pela sua vida e na defesa da Pátria.» A mãe de Sarmento Pimentel, não apoiava os ideais republicanos de seu filho, mas deixou-o prosseguir a sua caminhada...
Existe uma biblioteca individual numa outra biblioteca
Algures numa Biblioteca Municipal, existe uma outra biblioteca pessoal (apesar de poder ser frequentada por todos) só um de cada vez pode ler os livros que esta contém...
Acreditem que a pouco e pouco, vamos construir a biblioteca de Borges.
Subscrever:
Mensagens (Atom)