El Soplón (El Greco)
Egoísta não é, esta revista. Com grande pena minha, nesta biblioteca existem apenas meia dúzia de exemplares. Além do cuidado na escolha de textos e imagem, um papel excelente. Adoro estes papéis tão agradáveis ao toque, apetece folheá-los. A minha preferida é a número 18, de Março de 2004, dedicada à Luz. Mais luz, toda a matéria é combustível, meninos de luz, luzia e este texto de António Mega Ferreira.
«Vou supor que estão familiarizados com as propriedades da luz em circunstâncias do dia-a-dia, tais como: a luz viaja em linha recta; desvia-se quando entra na água; quando é reflectida por uma superfície como um espelho, o ângulo sob o qual a luz atinge a superfície é igual ao ângulo sob o qual a deixa; pode ser separada em cores; vêem-se cores lindas numa poça de lama quando esta tem um pouco de óleo; uma lente foca a luz; etc. Servir-me-ei destes fenómenos a que estão habituados para ilustrar o verdadeiro comportamento estranho da luz...»